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A importância do uso de animais de experimentação em estudos sobre atividade física: um posicionamen

Pesquisadores brasileiros de diferentes instituições de ensino e pesquisa atuantes na área da atividade física encabeçados pela Profa. Dra. Kátia De Angelis publicaram recentemente um artigo de posicionamento (1), evidenciando a importância da experimentação animal na evolução do conhecimento na área de atividade física e ciências do esporte.


Este artigo apresentada uma breve revisão sobre pesquisas usando modelos animais na área de fisiologia, farmacologia, genética, bioquímica, urologia, endocrinologia e câncer, com foco no treinamento físico como uma ferramenta não farmacológica efetiva na profilaxia e no tratamento de diferentes processos patológicos. Neste sentido é importante ressaltar que muitos conceitos ensinados em cursos de graduação e pós-graduação na área da atividade física, como, por exemplo, de metabolismo energético anaeróbio e aeróbio, ergoespirometria, hipertrofia muscular e cardíaca, fadiga, dieta e exercício, respostas de frequência cardíaca e pressão arterial ao exercício, foram obtidos a partir de pesquisas envolvendo experimentação animal. Adicionalmente, um número crescente de pesquisas científicas de ponta utilizando animais tem sido conduzido no Brasil e no mundo na busca da evolução do conhecimento nesta área.


Vale destacar que a escolha de modelos animais é justificada não só porque muitas vezes o uso de seres humanos é limitado ou tem implicações éticas, mas também porque os animais podem oferecer uma grande contribuição para avaliar o papel do perfil genético na resposta ao exercício físico. Além disto, as exigências para o uso de animais em pesquisa vêm se tornando cada vez mais rigorosas, incluindo as condições de manutenção dos animais, os parâmetros de qualidade sanitária e genética, e o respeito à barreira ética que preconiza os 3Rs (redução, substituição [replace] e refinamento) na experimentação animal, garantindo o bem estar animal e a qualidade nos resultados obtidos.


Por fim, é importante se ter presente que apesar do avanço da ciência moderna que permitiu o desenvolvimento acerca da cultura de células e tecidos in vitro, o uso de modelos animais tem contribuído amplamente na investigação das relações de causa e efeito dentro da complexidade dos sistemas biológicos, e oferece contribuições significativas sobre os efeitos do exercício físico agudo e crônico tanto em condições de performance e de doenças.


Vale a leitura e a reflexão


Referência Bibliográfica

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